sexta-feira, 28 de junho de 2024

O Amor é chave


Hoje um fio de pensamento me fez viajar por novos caminhos. 

Embora por muitas vezes seja difícil separar o que é real da ilusão.

Em meio ao risco da ilusão e o desejo corajoso da verdade algumas vezes me vejo diante de uma porta que já procurava. Como se já tivesse sendo provocado por tal visão antes mesmo de percebê-la. 

Uma recorrência de eventos que magneticamente me conduziram a esta porta, os quais só entendo ao me ver defronte a ela. Essa porta elucida muitas coisas, é assustador as vezes, é intrigante. 

É preciso coragem pra abrir. Não lembro a última vez que senti medo diante de uma nova porta.

Os eventos recorrentes, na verdade a fluidez deles em minha percepção e sensibilidade tem me nutrido de fé. Firmeza em meu pisar.

Parece bem confuso, e é mesmo. 

Quero falar hoje de um desses eventos recorrentes que reafirmam meu pisar e me encorajam a abrir as portas de meu ser....


Não sei por que, nem de onde, talvez de minha própria observação, ou alguma sugestão oriunda do campo espiritual. Acho que é a manifestação de Deus em meu ser.

Tenho estado bem atento às virtudes de minha mãe, é fantástico, sinto orgulho, admiração. O carinho que ela desperta nas pessoas, puro afeto.

Eu chego na casa de praia, ligo pra o encanador que faz nossos serviços, ou o entregador de gás, os próprios funcionários do condomínio. Eles param tudo que estão fazendo pra ajudar o filho de Valmira. 

"Cadê dona Valmira, ela está bem?"

Tenho observado o abraço e carinho que ela desperta nas pessoas. É lindo de ver. 

Ela plantou a vida inteira humanidade, é mais do que esperado que ela receba todo esse carinho das pessoas.

Eu acho maravilhoso, hoje mesmo recebi um abraço tão afetuoso de uma pessoa de quem nem lembrava, ela estava abraçando o filho de Valmira. Eu abraço forte, olho com carinho e sorrio com verdade pra essas pessoas.


Eu, de longe, sou, com muito orgulho, a pessoa que mais entende minha mãe nesse mundo.

Tudo que é, foi e será importante pra ela é valiosíssimo pra mim. 

Sinto um prazer indescritível de estar com ela, sou sempre curioso pra ouvir as suas histórias, algumas delas mudaram minha vida pra sempre, ajustaram minha visão de mundo. Amo cuidar dela e proporcionar algo de bom, fazer uma massagem ou uma tapioca. 

Esse exercício tem nutrido uma coragem, uma fé, segurança, diante de qualquer porta.


O Amor é a chave!




sexta-feira, 14 de junho de 2024

Não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar



43 ciclos. Cada um deles diferente do outros. Qual o próximo?


As vezes a mesma lição, missão, percepção, sugestão vêm das mais diferentes fontes.

Perceber a linguagem do universo é transcender, acelerar o processo de crescimento.

Quando os passos são fluidos, percorremos caminhos verdadeiros. 

O que seria essa fluidez? 

Vou arriscar, preciso ser amplo na definição, pois cada um tem seu percurso. Em cada ser humano cabe o universo inteiro; a vida é peculiar por sermos complexos em si.

Então lá vai...


A fluidez vem do exercício de viver nossa própria complexidade;

A humanidade vem da verdade de nossos passos no universo;

Os caminhos mais verdadeiros vêm da fluidez de nosso exercício de viver;

O exercício da complexidade é nossa verdade no universo;

...


A introdução é uma contextualização do caos que me move...

Pode piorar, viu! Hahahahahhaha

Esperança, propósito, fé.... Matematicamente posso formar pelo menos mil frases só com esse lampejo de pensamento.


Em meus últimos aniversários tenho observado um ponto de reflexão, ou vários.

Já senti uma tristeza inexplicável, tipo natal e fim de ano. Já senti uma incredulidade sobre a distinção daquele dia aos outros, até hoje me sinto estranho. 

Mesmo sabendo que não existe esse limiar da idade ou do ciclo tão claramente definido do ponto de vista orgânico. 


Nem a lua, nem a primavera nunca precisaram de calendário algum. A construções dos ciclos de nossa natureza não obedecem a isso. A provocação de meus novos ciclos obedece a uma métrica bem menos burocrática e previsível que a vida linear e objetiva propõe.

Entretanto, existe um meio termo, ele se chama consciência. 

Estou consciente que é líquido pensar em meu desenvolvimento a partir da idade, aliás, estou escrevendo aqui nas primeiras horas de ‘meu novo ciclo’ por uma questão de oportunidade, escreveria sobre um novo ciclo em qualquer época do ano, bastaria que me ocorresse um convite à transcender... Acontece sempre. 


A minha intensidade torna tudo mais dinâmico. As vezes sinto que estou vivendo 2 encarnações em uma. É osso! Rsrsrsrs


Cheguei aos 43, mas me aceitei há pouco, me amei há menos ainda, desde então tento equilibrar a velocidade que essa perspectiva pressupôs. Ainda não consegui equilibrar, talvez essa sabedoria venha mais a frente, enquanto não vem, vivo a busca da minha verdade todos os dias.


Mas tenho algo menos impermanente... A sensibilidade. 

Sentir e observar minhas emoções me aproxima e me afasta do equilíbrio. Sinto que ainda virá essa claritude, mas no momento A VERDADE DE MINHA EXISTÊNCIA me rege melhor.

Em algum ciclo passado eu fui seletivo com meus sentimentos. 

Passei...

Tenho impressão de que meu atual ciclo é sentir os que selecionei. Estou pronto.


Minha sensibilidade está na melhor forma