domingo, 13 de julho de 2008

Artigo - Sede Não é nada, Imagem é Tudo!






O consumo cada vez mais modifica o estilo de vida social, aliado a fatores psicológicos de inclusão / exclusão, alta / baixa estima, aceitação social, dentre outros, os indivíduos tendem a buscar suprir estas necessidades através de bens de consumos, meras futilidades se tornam símbolos de personalidade, popularidade etc.

Também é fato que a modernidade traz uma perda de individualidade devido a significativa mudança que a tecnologia impõe a sociedade. Celular e Internet hoje são considerados quase indispensáveis. Tais mudanças ocorrem a passos mais largos que a adaptação social à nova realidade. Conseqüentemente a futilidade e a preocupação com a imagem ou com o destaque permeiam as relações.

O consumo da imagem, signo ou valor agregado é mais importante do que a funcionalidade de produto, ou seja, um celular de última geração, ou um whisky puro malte são mais consumidos pelo status que eles proporcionam diante dos grupos sociais do que pela suas especificidades técnicas e degustativas. As atuais relações de consumo são pra lá de Kitch.

A publicidade anda em paralelo a todas estas mudanças e relações sociais, já se percebe nisto um grande potencial em direcionamento de campanhas, focando muito mais a imagem do que o produto. Um conceito atual do marketing diz que o preço do produto ou serviço não está ligado ao custo de produção e / ou distribuição, mas sim ao valor agregado do mesmo.

Diante da maior relevância da imagem na relação de consumo a fotografia tem se destacado ferramenta crucial no campo publicitário e também no mercado de informação seja impressa ou virtual. Com uma função bem maior que somente complementar o texto, a fotografia é a imagem pela qual se transmitem os valores e signos necessários aos indivíduos sociais que buscam uma composição de personalidade compatível com grupo que eles pertencem ou almejam pertencer.
Ênio Fred

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